Corina Machado, figura central da oposição a Nicolás Maduro, não estava presente no local durante o incidente
A coalizão oposicionista ao governo de Nicolás Maduro divulgou nesta sexta-feira (2) alegações de um ataque paramilitar ao escritório de María Corina Machado, a proeminente líder do movimento e responsável pela candidatura presidencial de Edmundo González.
Em uma postagem no X, a equipe de campanha de Machado apresentou imagens do escritório danificado, revelando pichações e documentos espalhados. “Ataque paramilitar! Eles erraram novamente. O núcleo da nossa luta reside em milhões de lares”, destacou a nota da campanha.
Desde o início da semana, María Corina Machado optou por restringir suas aparições públicas devido à crescente perseguição por parte do governo venezuelano, desencadeada pelos controvertidos resultados das eleições presidenciais de domingo (28), conforme confirmou uma fonte da equipe de campanha da ex-deputada e fundadora do movimento Vente Venezuela.
Machado está impedida de deixar a Venezuela desde janeiro de 2014, após os tumultos violentos conhecidos como “La Salida” que ocorreram em Caracas e outras cidades do país. A pressão sobre ela aumentou após o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, solicitar a prisão de Machado e Edmundo González na terça-feira, descrevendo-os como líderes de uma “conspiração fascista” contra o governo.