Deputada federal integra chapa com Ney Leprevost para eleições municipais de 2024
Foto: Reprodução/X - Rosângela Moro
Nesta segunda-feira, (29), a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP) foi oficializada como pré-candidata à vice-prefeita de Curitiba, Paraná. Esposa do senador e ex-juiz Sergio Moro, Rosangela formará chapa com o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil). Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ela afirmou: "Pela primeira vez, Curitiba tem uma chapa de pré-candidatos com uma legítima representante da 'República de Curitiba'. Nós, mulheres, ao entrarmos na política, não buscamos cargos ou poder, mas sim defender causas em que acreditamos."
Nascida no Paraná, Rosangela foi eleita deputada federal por São Paulo em 2022, mas transferiu seu domicílio eleitoral para Curitiba em março de 2024. Essa mudança foi contestada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que entrou com um recurso no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) para impedi-la, mas o pedido foi negado. Em uma coletiva, a parlamentar mencionou planos para criar uma agência municipal anticorrupção, destacando essa proposta como uma iniciativa inédita no Brasil.
Ney Leprevost expressou confiança em Rosangela e sua candidatura, dizendo: "Confio muito na Rosangela e sei que ela confia em mim. Ela vem para me ajudar a administrar Curitiba."
Como está a corrida eleitoral em Curitiba
De acordo com uma pesquisa divulgada em 6 de julho de 2024 pelo instituto Paraná Pesquisas, Eduardo Pimentel (PSD), atual vice-prefeito de Curitiba, lidera a corrida eleitoral para a prefeitura da capital paranaense. Pimentel, que conta com o apoio do governador Ratinho Júnior (PSD) e do prefeito Rafael Greca (PSD), possui 24,1% das intenções de voto no cenário estimulado. Luciano Ducci (PSB), ex-prefeito e deputado estadual, segue em segundo lugar com 14,9%, enquanto Ney Leprevost aparece com 13,6%. Outros candidatos incluem o ex-governador Roberto Requião (PMN), com 12,4%, e o deputado federal Beto Richa (PSDB), com 10,1%, todos tecnicamente empatados dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais.