O líder do PSOE e atual presidente do governo em exercício, Pedro Sánchez, foi reeleito para um novo mandato ao obter o apoio de 179 deputados no Congresso.
Depois das incertezas geradas pela Junts nas últimas horas, finalmente, os independentistas catalães se uniram ao apoio dos socialistas, juntando-se a Sumar, ERC, EH Bildu, PNV, BNG e Coalición Canaria.
Quase quatro meses após as eleições gerais de 23 de julho, a Espanha conta novamente com um governo, que também terá a participação de Yolanda Díaz.
O próximo passo será a distribuição de ministérios e sua comunicação ao público.
"Quero agradecer aos 179 deputados que apoiaram com seu voto, representando mais de 12 milhões de eleitores. A todos eles, obrigado, egun on, eskarrik asko, gràcies", expressou o presidente em sua última intervenção antes da votação, onde também revisou o sistema parlamentar que, segundo ele, questiona o PP.
Sánchez afirmou que a investidura é "o mecanismo" estabelecido pela Constituição Espanhola "para nos governarmos". "Dará origem a um governo legítimo e democrático, limitado temporalmente", declarou, acrescentando que, em democracia, "as vitórias são limitadas, assim como as derrotas". "Assim é e assim deve continuar sendo", pontuou.