O mês de fevereiro começa com a greve dos caminhoneiros. Os profissionais da categoria confirmaram a paralisação que deverá ser realizada por tempo indeterminado buscando o atendimento para pautas importantes como melhores condições de trabalho, protestar contra o aumento do preço do combustível, o marco regulatório do transporte marítimo (BR do Mar) e cobra direito a aposentadoria especial, entre outras pautas.
A decisão de realizar a greve dos caminhoneiros foi tomada no dia 15 de dezembro do ano passado durante assembleia geral extraordinária do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). O conselho conta com 40 mil caminhoneiros em São Paulo e tem afiliados em outros estados. Porém, são várias as entidades que representam a categoria, e por isso não se sabe que tamanho terá a mobilização.
O presidente do CNTRC, Plínio Dias disse que até 80% dos caminhoneiros poderão aderir à mobilização, que também recebe o apoio da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
“As nossas pautas, que a gente trabalhou em 2018, a gente ganhou e não levou. O que funciona é só o eixo erguido do pedágio, pra não pagar. Todas as reivindicações de 2018 não vingaram, só uma, que é a do eixo erguido”, disse.
De acordo com ele, a orientação é para que as pistas não sejam todas interditadas e que ônibus, caminhões com insumos hospitalares e aqueles com carga viva tenham livre passagem.
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